quarta-feira, 30 de março de 2011

Deixei de acreditar

     Por várias coisas que acontecem no dia-a-dia, comecei a deixar de acreditar no mundo. Deixei de acreditar no destino, na existência de pessoas dispostas a amar verdadeiramente, nas relações sérias, na fidelidade e até daquelas expressões que se ouve muito tipo: “ Todos temos direito a uma certa quantidade de felicidade”; “ Vais ver que um dia vais ser muito feliz”; “Um dia terás o homem perfeito/ o homem da tua vida”; “Tu mereces melhor e Deus não se esqueceu de ti” 
Passei imensos dias a tentar perceber a vida, o significado das coisas e até o que as pessoas pensam disto, mas a verdade é que não cheguei a nenhuma conclusão. Fiquei ainda com mais dúvidas, será as pessoas sabem o que é viver? Onde está o que aprendermos quando éramos crianças? Mas será que muita gente não apreende a respeitar os sentimentos dos que as rodeiam? Afinal somos ou não somos animais racionais?
Porque é que não paramos para pensar no que nos rodeia, passamos a vida a pensar em coisas fúteis e deixamos de nos preocupar com o que é verdadeiramente importante, A FELICIDADE SOCIAL. 

(Aproveitem a vida a cada segundo, mas tenham consciência do que estão a fazer, não pensem só em vocês)

terça-feira, 22 de março de 2011

Não esperes sempre alguma coisa de mim...

Não esperes sempre alguma coisa de mim, posso não te dar.
O medo do amanhã ou da consequência pode se instalar no meu pensamento e não deixar dar-te um pouco mais de mim, um pouco mais dos meus sentimentos. Sei que este medo já me fez muitas vezes ficar triste, já me fez perder muita gente e  arrepender de muita coisa. Tento e continuo a tentar destruí -lo, mas não consigo, é mais forte do que eu. Só tu podes atenuar ou até mesmo mudar isto, vem senta-te ao meu lado e abraça-me, dá me a tua força, o teu carinho. Muda os meus dias,o meu sorriso e o meu pensamento inútil que destrói o importante.
Quando me sentir forte, sem o mais pequeno receio, terei o prazer de te dar  de mim (sempre)!

segunda-feira, 14 de março de 2011

faz-me bem!



    O destino tira-nos coisas de que gostamos e substitui-as por algo que nos faz sorrir novamente.
Talvez tu sejas isso que hoje me faz sorrir.
 Já tinhas saudades de falar contigo, sinto-me bem. *.*

sábado, 12 de março de 2011

Amo-os *


Sou a cria de um animal incerto, de uma espécie conhecida e desconhecida, muito ou pouco estudada...sou uma gota de água no meio de tantas outras que constituem a chuva... Sou uma pequena estrela que brilha no céu todas as noites ao pé da lua... Sou isto e aquilo, pouco ou muito, mas sou...sou o que sou devido a quem me criou...
 Fui criada pela natureza, pelos meus progenitores e ainda pelos pais deles...sou amada e respeitada. Cresci livre e habituada a ter pessoas que cuidam de mim com todo o carinho e dedicação. Foram essas mesmas pessoas com quem estabeleci laços de afecto únicos, que me prendem sem ser por obrigação, mas sim por satisfação. Sinto orgulho e muito orgulho em ter os avós (m) que tenho. Sinto ainda mais orgulho na maneira com que vivem a vida apesar de todos os obstáculos que nela encontraram, souberam amar-se, respeitar-se e a ajudarem-se.
  
    Sou incapaz de pensar na minha vida sem tê-los por perto, são mais que uns pais, apesar de não os substituírem. Não sou capaz de ficar dias e dias a fio sem ter a certeza de que os vou ver, de que os vou ajudar na mais pequena coisa que seja. É impossível pensar que a alegria constante que nos preenche quando estamos juntos possa deixar de existir. Fico agoniada quando alguma coisa de mal lhes acontece.  Porque já vi o meu avô  quase morrer á minha frente, mais do que uma vez e isso faz com que a minha preocupação aumente. Odeio quando o vejo aflito muitas vezes apenas com tosse, pode não ser muito, mas para mim é.
    De uma coisa estou certa é que adoro brincar, sorrir, correr até, dançar e estar com vocês. Não há nada de que um bom sorriso junto deles, é o sorriso mais sincero que esboço no meu rosto.
Obrigada por não terem desistido de tudo. Obrigada por me terem acarinhado.
*Não sei bem a razão deste texto, mas surgiu-me um dia a vontade de dizer o quanto gosto de os ter comigo. Precisava deste desabafo, acho que mereciam uma palavra de carinho depois de tantas que me deram. Necessitava de agradecer-lhes por tudo. Espero que um dia me perdoem as asneiras que fiz e possa fazer, mas por favor nunca esqueçam as minhas últimas palavras deste texto “ Eu amo-os, estarão sempre no meu coração!"

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cansei? Percebi?


Talvez …
Tenho vindo a pensar durante muito tempo, foi uma reflexão longa e espero que com isto o meu dia-a-dia não dependa mais de ti. Queria que tivesse resultado, pois os meus sentimentos eram claros. Apesar dos erros que julgo ter cometido, eu tive a coragem de dizer que gostava de ti. Depois disso, esperei que houvesse mudanças, mas continuou igual. Enfim, acho que é hora de acabar com este vício, o meu corpo já não aguenta. Chaguei á exaustão!
Simplesmente por agora quero seguir em frente sem olhar para trás e um dia, quando me voltar a cruzar contigo sorrirei de orgulho pelo homem que és.
Sê feliz como tu um dia me disseste espantado pensando que namorava.   ;)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Eu gosto"

Vagueio por dentro do meu intimo e tento perceber-me e perceber os sentimentos que surgem na vida inesperadamente. Muitas vezes não surgem logo quando conhecemos uma pessoa, mas sim quando passamos a interagir com ela ou até ao contrário, quando sentimos a sua ausência. No princípio podemos pensar que é apenas uma aventura, mas depois começamos a perceber que é algo mais, já começa a desenvolver-se um interesse especial e o carinho aumenta. A determinada altura, ficamos a ponderar todos os aspectos da nossa vida e deparamo-nos que são verdadeiramente importantes os momentos e os pequenos pormenores.   
Mas quem é que nos invade de tal maneira e tem a coragem de nos deixar desvairadas? Transformam-nos de uma maneira que começam a nascer sentimentos intensos, novos sonhos, ilusões e até perspectivas de viver. Tudo é bom enquanto vivemos com um sorriso no rosto, com um brilho no olhar, mas quando deixam de existir pequenos actos e a distância começa a aumentar, ficamos com medo de perder cada vez mais. Medo de perder aquilo que nos tornou capazes de sorrir a todo o instante e sentir necessidade de dizer “Eu Gosto”. A percepção da distancia  é clara e o nosso coração começa a ficar debilitado e sem saber o que fazer perante certas situações. Queremos lutar mas não sabemos como, não temos nenhuma base, não sabemos o que a outra pessoa sente, ficamos na incerteza do que fazer. A nossa vontade é atirar-nos de cabeça e dizer tudo aquilo que sentimos, mas falta-nos as palavras e a coragem, pois pensamos que podemos não estar a fazer o melhor.   
No entanto, passado algum tempo, nós sem fazermos nada e tendo a noção que já estamos muito separados, achamos que já não vale a pena porque provavelmente fomos esquecidos. Não queremos passar uma borracha por cima do que aconteceu, pois foi importante e muito marcante, apesar de provavelmente não ser um sentimento partilhado entre ambos. Por muitas razões e por falta de acções, ficamos confusas na esperança que tudo se resolva e com vontade que os nossos sentimentos sejam percebidos.

Aqui fica um pequeno desabafo no qual não estão as palavras que descrevem o quanto me sinto impotente em relação ao que fazer, simplesmente quero que percebas que foste e és muito mais do que imaginas. Não me importa o tempo que durou, mas sim com que intensidade aconteceu. Adoro-te

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

sonho

Sonho, sonho todos os dias com a realidade da vida, a impotência do meu ser, com o cheiro das pessoas de que conheço e das que ainda não conheci. Sonho muito alto, sonho com aquilo que existe e me faz feliz e até mesmo com o que me faz ficar triste. Sonho com o sol nos dias de muito inverno, sonho com a chuva nos dias de muito calor, sonho com os pássaros, com as flores e com a brisa da primavera. Sonho com as folhas que caiem das árvores no Outono, só para poder ouvir o barulho que fazem quando as pisamos. Sonho com o certo e com o errado, sonho com o perfeito e o imperfeito do meu ser, do teu e do dele. Passo a vida a sonhar em coisas que posso ter, ou não, com coisas que posso fazer, ou não e até mesmo com os sentimentos que posso criar, ou não. Sonho a cada minuto com aquilo que vai acontecer a seguir. Sonho a toda a hora se vou conhecer alguém ou se vou aprofundar um sentimento que já existia. O sonho comanda a minha vida, o meu ser, o meu sentimento e é a razão de muitas vezes não desistir daquilo que quero e que acho que me faz feliz. Um sonho nunca vem sozinho, com ele vem sempre mais um, mais outro e mais outro. Chego ao fim do dia e já tenho uma centena de sonhos que queria que se realizassem, tenho tantos sonhos que muitas vezes perco a noção da realidade. Perco a noção que se calhar não estou muito bem, de que tenho deveres para cumprir, de que provavelmente não tive a atitude correcta com aqueles que vivem diariamente comigo e mesmo com aqueles de quem gosto muito. O sonho nunca me deixa sozinha, nunca julga, nem nunca me faz ficar triste, o sonho não me desilude. A desilusão acontece quando o meu sonho não se realiza, quando o fazem desmoronar, quando não o deixam ser tal como é, sem que alguém o modifique. O meu sonho têm objectivos, têm finalidades, têm perspectivas, têm muitas, muitas pessoas. Pessoas que ainda não sei bem quem são, ou até mesmo algumas que já têm lugar na minha vida e que me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje. Para que uma grande parte deles se realizem, preciso de ti, dele, dela e do próximo, preciso de toda a gente.